Esqueça o cinema por um instante. Cannes sempre foi mais do que aplaudir filmes de arte. É sobre quem chega, quem brilha, quem falha e quem vira assunto antes mesmo do tapete vermelho esfriar. Em 2025, o festival provou mais uma vez que um vestido pode fazer mais barulho do que uma estreia mundial.
Anya Taylor-Joy não erra nunca. Mas dessa vez…
A atriz apareceu em três eventos com looks vintage Dior, incluindo um vestido volumoso em tom pêssego que dividiu opiniões. Alguns chamaram de princesa dos anos 50. Outros chamaram de boneca de cera. Ainda assim, ninguém parou de falar sobre ela. E no jogo das aparências, isso é sempre uma vitória.
Hunter Schafer entregou a estética do futuro

Transparência, recortes, texturas metálicas. Hunter parece sempre dois passos à frente de qualquer tendência. Em Cannes, ela apareceu com um vestido Iris van Herpen que mais parecia uma escultura alienígena flutuando. O feed do Instagram agradeceu.
Alice Braga e Renata Jordão foram o casal mais elegante da temporada
De mãos dadas e vestidas de preto, as duas dominaram o tapete como se já estivessem em um editorial da Vogue. Minimalismo, alfaiataria precisa e aquele olhar de quem sabe exatamente o que está fazendo. Elas não estavam ali só para assistir. Estavam para marcar território.
Julianne Moore apostou no clássico e venceu

Com um vestido vinho profundo e cabelo preso com precisão cirúrgica, ela lembrou a todos que elegância nem sempre precisa gritar. Às vezes, ela só precisa caminhar com calma.
Mas nem tudo foi aplauso
Uma influencer alemã apareceu com um look que incluía véu, botas e laços gigantes. Era casamento? Era desfile de Halloween? A dúvida segue. E como dizem em Cannes, se ninguém entendeu, talvez tenha funcionado.
Tendência que dominou o festival: preto absoluto
Dos recortes às rendas, o preto voltou com força. Drama, mistério e uma pitada de luto fashion. Nada mais apropriado para tempos em que o mundo real parece mais distópico do que os filmes em exibição.
No fim das contas, Cannes continua sendo um templo do cinema. Mas também é, cada vez mais, um espelho da cultura, da moda e dos discursos que definem o nosso tempo. Os looks não substituem os filmes. Eles os acompanham. E às vezes, anunciam o que nem o roteiro ousou dizer.